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Julho das Pretas: A importância da representatividade e igualdade no Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha

Dia 25 de julho marca uma pauta de alta relevância para quem trabalha com Diversidade, Equidade & Inclusão


A população negra brasileira corresponde a 56% da população. Apesar de ser maioria, essa população está sub-representada na mídia, na política e em tantas outras esferas sociais. Quando se olha a partir da interseccionalidade de gênero, o abismo é ainda maior. A ausência de representatividade de mulheres negras em lugares de destaque revela a necessidade urgente de ampliar o acesso e a participação dessas mulheres na sociedade, promovendo a equiparação de direitos.


mulher negra na liderança, demonstra diversidade e represntatividade.

O dia 25 de julho é um marco para reconhecer e valorizar a luta das mulheres negras contra as opressões raciais e socioeconômicas. Evidenciar esta data é uma oportunidade de trazer este assunto à tona e ressaltar a importância do diálogo durante todo o ano, por isso celebramos o Julho das Pretas.


Em 1992, ocorreu o 1º Encontro de Mulheres Afro Latino-americanas e Caribenhas na República Dominicana, em Santo Domingo. Esse encontro foi o berço da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas, que, juntamente com a Organização das Nações Unidas (ONU), lutou pelo reconhecimento do dia 25 de julho como o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha.

No Brasil, essa data também celebra Tereza de Benguela, uma mulher negra quilombola que foi uma precursora dos movimentos abolicionistas no país. Sob sua liderança, o Quilombo do Quariterê abrigava mais de 100 pessoas, entre negros e indígenas, e resistiu por mais de duas décadas até 1770.


Ainda há muito a ser feito em relação à igualdade e equidade quando se trata da reparação histórica com a população negra. O racismo é uma pauta que pessoas brancas devem discutir e combater, pois é uma estrutura social que precisa ser desmantelada.


Ao celebrarmos o Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, reafirmamos nosso compromisso em construir um futuro onde todos tenham acesso igualitário a oportunidades. Seja em eventos, encontros ou outras atividades de conexão e relacionamento, seja na comunicação organizacional ou nas relações interpessoais, a valorização da mulher negra é uma importante ferramenta de combate ao racismo.


Convidamos você a refletir sobre a importância da equidade e inclusão em sua vida e em sua organização, e a tomar medidas concretas para promover essas práticas.

Assista ao vídeo abaixo, produzido pela Dilogia, Casa da Diversidade, com Tamiles Alves, nossa especialista em projetos e doutora pelo Programa de Pós-Graduação Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (FFLCH/USP).



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